ABU Pray?

Lembro-me bem. Era 24 de setembro, o ano era 2009.

Decidiram jejuar e dedicar aquele dia em oração pela universidade deles, os colegas de sala de aula, os professores, a missão estudantil.

Eram amigos, caminhavam juntos e queriam sonhar juntos, o mesmo sonho do Pai.

Reuniram-se em uma casa, próxima a universidade, pois ali quebrariam juntos o jejum.
Dessa parte não me lembro com detalhes, só lembro que aconteceu.

Alguém começou a orar, um outro pegou o violão e começou a tocar.
Juntos pensaram na cruz, relembraram que por ela foram salvos e gentilmente atraídos.

Estavam lá, sem palavras, quebrantados pelo amor impressionante de Cristo.

Esse foi apenas o primeiro dia.

E de lá pra cá, decidiram que esse momento deveria ser fundamental na caminhada deles como missionários no campus universitário.
Surgiu um nome: ABU Pray.

Além da oração diária, queriam passar um momento juntos, sem se preocuparem com o horário da aula.

Então, decidiram abrir mão daquilo que alguns dizem ser necessário: uma noite de sono.
E descobriram que existe coisa melhor do que dormir.

Quem se lembra dos momentos que abrimos mão da música e descobrimos novas formas de louvá-lo?

Quem se lembra das declarações de amor que foram escritas para Ele?

Quem se lembra dos momentos de compartilhar as dificuldades, as dores, de fazer amigos de alma e fortalecer os laços que já existiam?

Quem se lembra da confissão de pecados que trouxe cura?

Quem se lembra de irmos até nossa universidade de madrugada, para orarmos por ela sonhando com o dia que poderíamos orar dentro dela?

Quem se lembra de quando passamos a primeira noite dentro de nossa universidade e pudemos entrar na nossa sala de aula, olharmos para as carteiras vazias e intercedermos pelas vidas que todos os dias, assim como nós, estão ali?
Quem se lembra que no começo éramos 10 e de repente éramos 100?

Eu me lembro e foi assim que começou.

Foi assim que começamos a buscar em Deus os verdadeiros sonhos para sonhar.

Foi assim que começamos a viver o verdadeiro #tamojunto.
E é assim que queremos que seja sempre, cada vez maior, cada vez mais intenso, além da nossa vida, da nossa universidade e da nossa cidade.

Sejam alegres, em qualquer situação; orem o tempo todo; dêem graças a Deus, não importa o que aconteça. É como Deus quer que vocês, que pertencem a Cristo Jesus, vivam neste mundo. (I Livro de Tessaloniceses, capítulo 4, versículos 16 a 18.)